TROCAR O PLANO DE TREINO CONSTANTEMENTE, MITO OU VERDADE?

De quando em quanto tempo devemos trocar de plano? É algo que nos perguntam com frequência.
E então? Na realidade não existe nenhum tempo máximo para ser trocar o treino.

Tudo varia de pessoa para pessoa, genética, tempo de treino, rotina, massa muscular, idade, sistema hormonal, etc.
Contudo, sem uma avaliação não sabemos se realmente tudo estagnou.
Se assim foi, está na altura de alterar o treino na realidade.

Mas, se com o protocolo que possuímos ainda estamos a evoluir em quer fisicamente, quer psicologicamente, faz sentido mudar?

Existe quem seja um autêntico defensor da troca frequente de treino, para gerar confusão muscular:
“Vamos alterar o plano de treino várias vezes pois o organismo precisa de confusão e stress metabólico”.
ERRADO: o que causa o maior stress metálico é mesmo o volume de treino.

Mas não conseguimos aumentar o nosso volume de treino a nível de força e aumento de cargas, se estivermos constantemente a trocar de plano de treino.

No estudo abaixo, foram criados dois grupos, um que trocava de plano com regularidade e outro que manteve o mesmo plano. Resultados?
O grupo que trocou constantemente de exercícios não conseguiu evoluir na questão de cargas e volume de treino, por estarem constantemente a rodar exercícios com frequência.

Contudo! Existem pessoas que precisam dessa variação constante de exercícios, para não existir uma perda de foco, baixa de motivação, etc.
Pois se isso acontecer na realidade com o atleta, a variação de exercícios é mais que válida.
Temos que manter a atividade física ao máximo, pois isso é o mais importante para a saúde e bem estar da pessoa.

Referências: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6934277/